domingo, agosto 31, 2008


Nossa Senhora Mãe dos Homens

Cumpriu-se, no dia certo, mais uma vez a tradição: um grupo de peregrinos deixou Avis cerca das seis da manhã, com destino à capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens, onde chegou cerca de três horas depois.
A missa e a procissão completaram o programa litúrgico que, desde há muito, já é bem mais do que apenas isso.
Confesso (a «confissão» revela um resquício da minha formação cristã...) que esta, foi apenas a terceira vez que participei no evento - mais propriamente na segunda parte dele -, mas já deu para entender que este acontecimento, como muitos outros por esse Portugal fora, mais do que manifestações da fé cristã, são oportunidades, cada vez mais raras, de pessoas que fazem parte da mesma comunidade falarem entre si. E ainda bem...
No campo, com a capela à vista e o Maranhão a refrescar as ideias, os petiscos vão saltando de dentro das arcas e as mesas e cadeiras vão procurando as sombras. Depois do repasto, há quem estenda as mantas e durma a sesta prometida, e quem fique à conversa com os parceiros de jornada, e outros (como eu) que após se terem «saciado» com um fabuloso rolo de carne tenham abandonado, contrafeitos, o local...Mas, pelas 18:30, Nossa Senhora voltou a casa e, com ela, trouxe quem a levou, por um dia, à sua Capela. Os carros tocaram como se um casamento fosse e, por isso, vim à rua ver passar o cortejo.

domingo, agosto 24, 2008






















O Elias nos Jogos de Pequim












Durante os jogos foram algumas as ocasiões em que o Elias se meteu com os Jogos - ou melhor dizendo com as peripécias das olimpíadas.

Aqui ficam (do primeiro publicado para o mais recente) os bonecos que foram saindo no JN.

quarta-feira, agosto 20, 2008

músicas da minha vida (e não só)

Isto que vos proponho ouvir, sendo da autoria de um «cantautor», não é uma música no sentido clássico, mas as suas palavras são música para os meus ouvidos. Para os mais novos, a sigla FMI pouco quererá dizer, mas, para os «quarentões» como eu, infelizmente, dizem muito. José Mário Branco: não podia faltar!

domingo, agosto 17, 2008

Vindo de férias...

confesso que já estava com saudades das pequenas/grandes questões locais... regressado de poucos dias à beira-mar, depois de pôr em dia os e-mails (propositademente) em atraso, o computadar levou-me aos blogs da «família»: o poolman e o do castelo!

folguei em saber que o primeiro tinha andado por sintra - coisa que para alguém que é de cascais é o mesmo que, para alguém que seja de avis ouvir dizer bem de fronteira... aliás, e para que conste, sintra é aquela terra que mesmo no pico do verão, parece que faltam sempre cinco minutos para chover. acho que não preciso dizer mais nada a esse tal de poolman...

Mas o meu amigo do castelo fala de coisas bem mais interessantes. A saber: o padre da freguesia, ficou chateado com o estendal que o RAPID fez em frente à porta da igreja do convento. vejam lá! um templo que a nossa santa igreja tão acarinha; que é um exemplo de boa conservação; que todos os dias santos está aberto à celebração; que ao longo dos tempos foi protegida de forma a não danificarem ou roubarem o seu património; que, enfim, é algo que ele, por ser o responsável do edifício (pelos vistos dono da chave...) utiliza amiúde para reunir o seu rebanho, não suporta ver incomodado por aquilo que para mim, é uma manifestação de criatividade e liberdade de alguns jovens - e também menos jovens - de avis.

é por essas e por outras, no que a mim me diz respeito, e apesar de ter sido educado na fé cristã
há muito me impede de meter os pés numa igreja, a não ser para a visitar...

apetecia-me ser mais cáustico, mas acho que não vale a pena. pensando melhor: fica para a próxima.

sexta-feira, agosto 01, 2008

Músicas da minha vida (6)

E já se faz tarde para falar do Zeca. Nem é preciso justificar a escolha. Seria apenas mais uns redondos vovábulos...