quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Com a crise, até me estava a esquecer de muitos amigos...

é só clicar aqui !
Aproveitámos a 3ª feira de carnaval para um passeio/trabalho na Margem Esquerda do Guadiana. Vila Nova de S. Bento foi o destino, mas a sessão comerística desenvolveu-se na sede do concelho: Serpa.

Lembrei-me de um texto antigo escrito para o Diário do Alentejo e, como não sou graganeiro, deixo-o aqui em baixo para vos fazer inveja...

A Tradição reinventada


A vida dá muitas voltas, mas a «Tradição» ainda é o que era. Pelo menos desde Agosto de 2001, ano em que abriu as portas na cidade de Serpa.
Sejamos claros: quem entrar só pelo nome corre o risco de se sentir enganado que, neste lugar de bem comer, a tradição é apenas um dos condimentos da inventiva lista que a acolhedora casa apresenta.
Desengane-se quem for à espera da «tradicional» comida regional alentejana. Não é que não se pressinta, mas apresenta-se com roupagens e toques que surpreendem até os menos ortodoxos.
Já vamos aos cozinhados, falemos, por ora, dos cozinheiros. Ana Cristina e António Luís são os proprietários deste pequeno espaço de restauração. Ela, nascida em Lisboa com raízes em Alcácer do Sal, ele nado e criado em Grândola.
Ana, desde os 19 anos que anda à volta com os tachos a matar a fome a quem calha. Começou no Café Popular, em Alcácer, passou por campos de férias para crianças, intervalou para «arejar a cabeça» para lá das cordilheiras, vendeu trapos e, quando António Luís escolheu Serpa para base da sua ex-actividade profissional, estabeleceram-se no ramo hoteleiro com o «Café da Ana».
Nada de especial. Baguetes com pastas caseiras variadas, sopas, hamburgueres e outras coisas tais que tiveram o seu tempo e, como tudo, acabou. Acabou ali, mas os petiscos continuaram a ser preparados para amigos e outros sortudos.
O saudoso Safara, cirurgião e petisqueiro, descobriu-lhe um sítio e entusiasmou-a a avançar com um espaço comerístico para que as invenções da Ana pudessem chegar a mais gente. Nasceu «A Tradição», nome «roubado» a um antigo jornal da terra.
Ali pode apreciar o melhor da herança gastronómica alentejana, mas com up-date ao século XXI. Sem medo e sem preconceito. Senão vejamos: costeletas de porco preto em molho de ameixa natural e puré de maça; costeletas de borrego com alecrim e puré de beterraba e chu-chu; lombinhos com queijo de serpa fundido e arroz selvagem salteado com aipo ou, para terminar, favas à alentejana com polvo salteado em fio de azeite com alecrim.
E nem falamos dos doces que são de comer e chorar por mais. Vá, mas vá com tempo. Para saborear os petiscos e a conversa sempre afável dos anfitriões. E ao contrário de muitos sítios, se pedir, a «cozinheira» até lhe passa a receita para, depois, a tentar fazer em casa.
Só os burros é que não mudam...

A notícia chegou à mesa do café, na forma de «edital»: a rua dos muros, a de s. Roque, e o acesso ao largo da igreja a partir da praça serpa pinto, passam ser feitos nos dois sentidos a partir do dia 2 de março.
Infelizmente, vou deixar de poder estacionar à porta de casa, mas, como toda a gente sabe, nesta vida, não se pode ter tudo...

Mas lá que se fala, lá isso fala...

Corre com grande insistência cá pelos «mentideros» do burgo que vai haver uma candidatura «independente» à Câmara, protagonizada por um «peso-pesado» do concelho.
A ser verdade, quem é que estará por trás desta iniciativa, ou, por outras palavras, quem é que a estará a «empurrar»?...

O novo e o velho

Os meus amigos não param de me dar na cabeça, mas eu sou de ideias fixas: gosto do novo visual do jardim do mestre, e até – vejam lá – do acrescento empedrado que agora ficou a descoberto.
Sou contra aqueles que defendem a preservação de qualquer «pedragulho» sem interesse nenhum (artístico/etnológico/histórico) só por ter mais de 50 anos...
Com bom senso é possível, e até recomendável, intervir com modernidade nos Centros Históricos. É um sinal de vitalidade, coragem, e diz-nos que anda gente por aqui...

O hotel da cortesia

Ainda não fui ao hotel. Por isso, há quem me acuse de «snobismo». Depois de muito pensar, cheguei à conclusão que é uma crítica injusta: há muitos anos, ainda vivia à beira-mar, o Belmiro construiu aquele mamarracho que se chama Cascais Shopping. Sem me aperceber, demorei um ano a lá entrar... portanto, não é defeito; é feitio.

O convento

Será que é desta que o scala abre «o convento»? Um sítio daqueles – e a respectiva esplanada – é uma pena estar sem funcionar. Fechado já basta o Clube Náutico que não ata, nem desata...

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Coisas que chegam por mail (3)

Dizem os Americanos:
'We have Barack Obama, Stevie Wonder, Bob Hope and Johnny Cash.'

Respondem os Portugueses:
'We have José Socrates, No Wonder, No Hope and No Cash.













Vá lá, não esmoreçam que «eles» dão sol para o fim-de-semana...


segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Pensamento do dia

Os Conventos são como os interruptores, umas vezes para baixo, outras vezes para cima...
Coisas que chegam por mail... (1 e 2)

SERÃO MESMO OS PORTUGUESES COMO OS OUTROS?!! ...

Um amigo meu comprou um frigorífico novo e, para se livrar do velho, colocou-o em frente do prédio, no passeio, com o aviso : "Grátis e afuncionar. Se quiser, pode levar".

O frigorífico ficou três dias no passeio, sem receber um olhar dos passantes. Ele chegou à conclusão que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom de mais para ser verdade e mudou o aviso: "Frigorífico à venda por 50,00"

No dia seguinte, tinha sido roubado!

Cuidado ! Este tipo de gente vota!

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"

Karl Marx, in Das Kapital, 1867