sexta-feira, maio 29, 2009

Eleição adiada...

A falta de diálogo e as posições intransigentes de ambos os lados da barricada, não permitiram, mais uma vez, que nenhum dos dois candidatos fosse eleito.

Referimo-nos, claro, ao Provedor de Justiça...
Branco é ...

Já é sabido o resultado das eleições no Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Avis.

No meu fraco entender o que de mais relevante ressalta da votação é a existência de 3 votos em branco. Não que esses (não) votos, sejam ilegais, mas porque quem aceita fazer parte de um «colégio eleitoral», o integra exactamente para isso: votar. E votar é escolher, não é «não escolher».

Dirão uns que a «opinião» de um voto em branco é tão evidente como a de um voto expresso. Admito, mas também significa a recusa em assumir qualquer tipo responsabilidade.

Mesmo um voto num mal menor (seja ele qual for) responsabiliza quem escolhe e quem é escolhido; um voto em branco vale tanto como nada. E em 21, três nadas são nadas a mais...

quarta-feira, maio 27, 2009

Eleições no Agrupamento de Escolas de Avis



Amanhã, pela primeira vez, o Conselho Geral Escolar (ou lá como se chama...) irá escolher, entre dois candidatos, aquele que ficará à frente dos destinos da escola.

Os candidatos são sobejamente conhecidos: a dra. Margarida - actual presidente do Conselho Executivo (ou lá como se chama...); e Simão Velez - professor do quadro e filho da terra.

Os votantes são 21. Determina a lei que sempre que estejam em causa eleições de pessoas que o voto seja secreto. Eu, para que não subsistam dúvidas, acho bem.

No entanto, os votantes não são obrigados a manter secreto o seu voto e, em alguns casos, até já o anunciaram o que, mo meu entender, só demonstra maturidade democrática pela parte de quem o fez e contribuiu para a transparência de todo o processo.

Mas vejamos: quem é que compõe o tal colégiuo eleitoral? A saber: 7 professores (eleitos pelos seus pares); 5 pais (em representação da APEEECA); 2 assistentes educativos (eleitos pelos seus pares); 1 aluno (eleito pelos alunos maiores); 3 representantes do Município; 3 elementos da comunidade (Centro de Saúde; Avizaqua; Amigos de Aviz).



Amanhã, pela tardinha, saberemos quem foi eleito. Seja qual for o resultado esperemos que a ESCOLA saia a ganhar.

O Caso BPN visto pelos cartoons do Público e do JN

sábado, maio 23, 2009

Para quem não viu a Manuel Moura Guedes e o Mourinho Pinto é só clicar aqui...

Biografia do Bastonário publicada no DN

Esteve quase a inscrever-se na Academia Militar, para ser piloto-aviador. António Marinho e Pinto estava então a concluir o ensino secundário em Vila Real (no seu concelho natal, Amarante, o ensino não ia além do 5.ºano, equivalente ao actual 9.º ano de escolaridade), mas acabou por optar pelo Direito e por ir para Coimbra. O envol- vimento, no início da década de 1970, nas lutas estudantis e no combate contra a guerra colonial e o Estado Novo e pela liberdade adiaram-lhe, no entanto, o curso. Depois do 25 de Abril, foi o jornalismo a afastá-lo, de novo, da licenciatura e da advocacia.
Um dia, recebeu uma carta de despedimento da agência noticiosa ANOP e, compreendendo a vulnerabilidade do emprego, a facilidade com que, "sem justa causa, poderia ficar sem trabalho", decidiu concluir o curso. Para ser advogado e poder trabalhar por conta própria - este, de resto, um dos vários encantos da advocacia. Melhor, encanto desta e da sua outra profissão, o jornalismo, que, mais tarde, chegaria também a exerceu como free-lancer. Foi nessa altura, quando foi jornalista em regime livre, que, não duvida, melhor exerceu a profissão. Esta é, sustenta, a melhor forma de o jornalismo se libertar da teia de interesses a que está, cada vez mais, submetido.
A decisão de concluir Direito recuperou o bom estudante, mas, sobretudo, transformou radicalmente muitos dos seus hábitos e grande parte da sua vida. Marinho (como é tratado pelos amigos e continua a ser mais conhecido em Coimbra) passou, então, a deitar-se cedo e a levantar-se pelas cinco da madrugada - muito antes, portanto, da hora a que, frequentemente, ia, já com o "pequeno-almoço" tomado, dormir (ainda hoje, "às vezes, tenho saudades desse tempo", admite). Mas é ao romper do dia que "o trabalho rende mais", justifica. E a noite coimbrã perdeu um nome importante, uma quase referência da mítica boémia estudantil. O estudante e jornalista deixou de ser visto, à noite, nos cafés da Praça da República, nas repúblicas estudantis, nos bares da alta, enfim, pelos caminhos e paragens dos amantes da vida nocturna coimbrã.
A noite de Coimbra perdeu um passageiro. A Academia e a cidade continuaram, apesar disso, a contar com o combatente, o cidadão activo, o empenhado defensor de causas, a voz polémica. Tanto como antes do seu eclipse nocturno e tanto como depois de concluir o curso e abrir escritório de advogado. E mais, contudo, que nos últimos tempos. "Agora não tenho intervenção política, mas sim cívica." Com a frontalidade, coragem, irreverência, determinação e polémica de sempre. E mantendo, por isso e por vezes, a fama de ter mau feitio.
"As verdades doem", frequentemente, mas dizê-las "não é ter mau feitio", reage. "Digo o que tenho a dizer e sempre pela frente, nunca por trás, sempre que critico faço-o com frontalidade e lealdade." Confundir isso com mau feitio é injusto, observa, lembrando serem muitos e bons os amigos que tem. Mas injusto seria, igualmente, ignorar o lado simples, afável e solidário de Marinho. De todo o modo, essa maneira de ser e estar tem-lhe valido alguns inimigos, reconhece. Mas "tanto uns como outros são muito intensos e, como dizia Nietzsche, os verdadeiros inimigos são tão necessários como os verdadeiros amigos".
Verdadeiros amigos e inimigos que Marinho tem, por exemplo, em todos os partidos políticos. "Se vivesse na Tocha votava no CDS/PP", garante, sem deixar de lembrar que sempre foi e é de esquerda, que a sua "matriz ideológica assenta nos valores da esquerda". De todo o modo, mais importante que os partidos são as pessoas e os projectos de que elas são portadoras, defende, para explicar o apoio que daria ao centrista Júlio Oliveira, se vivesse na Tocha, terra onde este seu amigo é, há muitos anos, presidente da Junta de Freguesia.
António Marinho vive em Coimbra, não é cidadão-eleitor da Tocha e nunca votou no CDS/PP. E, tem apoiado, "ultimamente, nos sucessivos actos eleitorais, o Bloco de Esquerda". Antes vinha dividindo a sua simpatia por socialistas e comunistas, em função das situações e, sobretudo, dos candidatos. "Hoje, valorizo mais as pessoas que os projectos políticos de que os partidos se dizem portadores." Mas mesmo quando não desvalorizava tanto os partidos políticos, o estudante, professor, jornalista e advogado se deixou seduzir por eles. "Nunca fui militante de nenhum partido", ressalvando a ligação que, em 1973, manteve com a Juventude Comunista.
Não milita em partidos, mas foi e é militante de causas. Envolveu-se nas lutas estudantis, integrou o Movimento Democrático Estudantil e foi dirigente da Associação Académica de Coimbra (altura em que foi preso pela PIDE/DGS), e, depois do 25 de Abril, fez parte da Comissão Nacional para a Liberdade de Informação e da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional, foi dirigente do Sindicato dos Jornalistas e membro do Conselho de Redacção do Expresso e do Conselho Geral da Ordem dos Advogados. Presidiu à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados e acaba de ser eleito seu bastonário (cargo a que também se candidatou em 2004).
António Marinho e Pinto ainda não tomou posse de bastonário dos advogados (isso acontecerá na próxima terça-feira, dia 8), mas já teve de ouvir críticas. "Às vezes temos de ouvir o que não gostamos e não merecemos", mas "reagir a quente nem sempre é a melhor forma de combater as injustiças", diz, explicando o seu silêncio, para o qual também podem existir outras justificações. "Quando me atacam pessoalmente, não vou a jogo", quando estão em causa "ideias, bato- -me por elas".

sexta-feira, maio 15, 2009

24 / 24 / 24

Ora bem !

Ontem, quinta-feira, 14 de Maio, procedeu-se à realização do sorteio das horas na Casa de Cultura.Estiveram presentes 1/6 dos participantes e o resultado foi o seguinte:

00h às 01h – João Rato

01h às 02h – Jamtm

02h às 03h – Rui Moreno

03h às 04h – Aníbal Fernandes

04h às 05h – Miguel Canela0

5h às 06h – Paulo Sacó

06h às 07h – Ana Martins

07h às 08h – Ana Balão

08h às 09h – Ana Grilo

09h às 10h – Miguel Varela

10h às 11h – Rute Reimão

11h às 12 – Jorge Nunes

12h às 13 – Sérgio Pereira

13h às 14h – Francisco Cordeiro

14h às 15h – Fernandino Lopes

15h às 16h – José Guilherme

16h às 17h – Paula Freire

17h às 18h – Jorge Traquinas

18h às 19h – Susana Delgadinho

19h às 20h – Rui Rodrigues

20h às 21h – Marta Alexandre

21h às 22h – João Pedro Amante

22h às 23h – Fernando Máximo

23h às 24h _ Robin Moncur

De hoje, 15 de Maio, até dia 29, está aberto o período para trocas de horários.Todas as trocas que forem acordadas, agradece-se a comunicação para o mail maranhao@iol.pt.Depois, de 30 de Maio a 14 de Junho, cada um pode fazer as suas fotos na hora que lhe foi sorteada.Não existe um tema, mas a ideia é, no conjunto, conseguir dar uma imagem da vida do concelho de Avis durante as 24 horas. Cabem todo o tipo de fotos: retratos, paisagem, fotos artísticas ou de reportagem, etc, mas sempre com a intenção de cada momento registado dar a entender uma determinada altura do dia.

terça-feira, maio 12, 2009

24 / 24 / 24
Sorteio das horas


Conforme foi prometido, no próximo dia 14 (quinta-feira), pelas 17:00 horas, será efectuado o sorteio das horas pelos 24 fotógrafos que alinharam neste projecto.

A sessão servirá, ainda, para prestar os esclarecimentos sobre o projecto e marcar o período (16 dias de sábado a domingo, incluindo três fins-de-semana) em que as fotos devem ser feitas.

Os que não puderem estar presentes, serão avisados por mail quer do resultado do sorteio, quer das datas decididas, bem como de outras informações que se julguem úteis.
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Informa-se que a seguir ao sorteio, terá lugar mais uma sessão do Café Com Letras, organizado pela ACA, e que esta semana será protagonizada por alunos caboverdeanos, da EPAC. Quem sabe se não é uma oportunidade para se ouvirem alguns ritmos quentes daquelas ilhas do Atlântico... «Sodade, sodade, sodade da nha terra di s. Nicolau»...

sexta-feira, maio 08, 2009

Uma bola de papel com influência no resultado...

Já não bastavam os árbitros comprados que, agora, inventaram as bolas de papel para prejudicar os adversários. Vale a pena ver como é que o Werder Bremen chegou à final da Taça UEFA. Como diz o José Manuel Fernandes deu canto, golo, e acesso à final...

http://is.gd/xHwE (clicar aqui para ver vídeo)

quinta-feira, maio 07, 2009

24/24/24

Ficaram hoje concluidas as inscrições.

Na próxima semana, num dia a divulgar segunda-feira, far-se-à o sorteio na Casa da Cultura, por volta das 17 horas.

Os que não puderem estar presentes serão avisados por mail dos horários sorteados para poderem propor trocas.

quarta-feira, maio 06, 2009



Cartoons «Maizena»
Não é tão raro como isso, o «Bartoon» (Luís Afonso, PÚBLICO) e o Elias (Anibal F. / Rute R., JN) versarem o mesmo assunto...